Uma das causas de morte mais evitáveis que se conhece é o uso do tabaco.
O farmacêutico confirmará que pode deixar de
fumar com sucesso desde que esteja bem motivado para a desabituação tabágica
e convencido dos benefícios que irá usufruir com o abandono do tabaco. E não
deixará de lhe recordar que uma desabituação tabágica será tanto mais eficaz
quanto se inserir num programa de vida mais saudável.
O hábito de fumar é adquirido, regra geral, durante
o período da adolescência e as explicações para a sua aquisição estão hoje
claramente identificadas, com destaque para a imitação do adulto, o modo de
inserção no grupo de pertença e o desejo de afirmação.
Adquirido o hábito, fica-se, sobretudo, com dois
tipos de dependência: a psicológica e a física, qualquer delas um entrave
sério para deixar de fumar. E deixar de fumar constitui um rol de benefícios
que ninguém deve ignorar.
Assim, logo no primeiro ano de abandono do fumo,
dá-se uma melhoria da circulação sanguínea e da função pulmonar, diminuindo
para metade – comparativamente a um fumador – o risco da doença cardiovascular.
E, após 10 anos sem fumo, o risco de aneurisma é tão
baixo como para um não fumador; o risco de cancro é substancialmente menor e,
após 15 anos sem fumar, a esperança de vida é equivalente à de um não fumador
crónico.
Apesar de serem conhecidos e estarem profusamente
difundidos, os efeitos nocivos do tabagismo, o acento tónico de promoção para
a saúde, nos dias de hoje, aposta mais nas vantagens do seu abandono que no
uso de uma comunicação centrada nos malefícios do
tabaco, que deixa sobretudo a generalidade
dos jovens insensíveis.
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