quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Deixar de fumar: benefícios

 
Uma das causas de morte mais evitáveis que se conhece é o uso  do tabaco.

O  farmacêutico confirmará que pode deixar de fumar com sucesso desde que esteja bem motivado para a desabituação tabágica e convencido dos benefícios que irá usufruir com o abandono do tabaco. E não deixará de lhe recordar que uma desabituação tabágica será tanto mais eficaz quanto se inserir num programa de vida mais saudável.

O hábito de fumar é adquirido, regra geral, durante o período da adolescência e as explicações para a sua aquisição estão hoje claramente identificadas, com destaque para a imitação do adulto, o modo de inserção no grupo de pertença e o desejo de afirmação.

Adquirido o hábito, fica-se, sobretudo, com dois tipos de dependência: a psicológica e a física, qualquer delas um entrave sério para deixar de fumar. E deixar de fumar constitui um rol de benefícios que ninguém deve ignorar.

Assim, logo no primeiro ano de abandono do fumo, dá-se uma melhoria da circulação sanguínea e da função pulmonar, diminuindo para metade – comparativamente a um fumador – o risco da doença cardiovascular.
E, após 10 anos sem fumo, o risco de aneurisma é tão baixo como para um não fumador; o risco de cancro é substancialmente menor e, após 15 anos sem fumar, a esperança de vida é equivalente à de um não fumador crónico.

Apesar de serem conhecidos e estarem profusamente difundidos, os efeitos nocivos do tabagismo, o acento tónico de promoção para a saúde, nos dias de hoje, aposta mais nas vantagens do seu abandono que no uso de uma comunicação centrada nos malefícios do tabaco, que deixa sobretudo a generalidade dos jovens insensíveis.
 
Texto publicado por Rute

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